HISTÓRICO DOS CONGRESSOS
DE FILOSOFIA DA LIBERTAÇÃO
De 2013 a 2016: de onde viemos, por onde passamos e algumas perspectivas para o futuro
Chegamos ao IV Congresso Brasileiro de Filosofia da Libertação. Apesar de toda a adversidade, apesar de a conjuntura não favorável, aqui estamos.
No primeiro congresso, em 2013, “Perspectivas do Pensamento de Libertação no Brasil”, ocorrido na FAPCOM, em São Paulo, tivemos o objetivo de nos reencontrarmos formalmente e de reunir informações sobre quem e o que estávamos trabalhando em nossos grupos e regiões. Consideramos que para muito além destes objetivos, o segundo congresso: “Historicidade e Sentidos da Libertação Hoje”, na UFRGS, em Porto Alegre e o terceiro congresso: “Estéticas e Culturas de Libertação”, na UFBA, em Salvador aconteceram, marcando a vivacidade, diversidade e força da Filosofia da Libertação no Brasil. Pudemos viver com pesquisadores e pesquisadoras, militantes e atores sociais no Sudeste, no Sul e no Nordeste. Infelizmente não conseguimos percorrer todas as regiões, mas consideramos que todas foram muito bem representadas nestes encontros e reencontros, onde pensamos, festejamos e celebramos a vida.
Entendemos, que agora, precisamos dar um passo além. Fortalecer o processo de institucionalização, ao mesmo tempo em que resistimos em manter e fortalecer nossas origens. Celebrar e fortalecer a criação do GT na ANPOF que tematizará Filosofia da Libertação, Filosofia Latino-Americana, Filosofia Africana e Pensamento Pós-colonial (e deconlonial) e a criação da AFYL Brasil, além de outras discussões institucionais que se colocarem em pauta.
Estas duas instituições já estão dentro de um projeto filosófico para a próxima década de nosso país. Esta preocupação decorre, justamente para consolidarmos nossos núcleos, grupos, para criarmos uma estrutura que possa apoiar às pessoas que há décadas militam na e com a filosofia da libertação, filosofia latino-americana, africana e pensamentos pós-coloniais, situando-nos e nos demarcando na geopolítica nacional como movimento filosófico. Disputando espaços, aumentando e qualificando produções e práxis junto aos movimentos populares e sociais.